Papéis

Escrever é uma arte
Colocar ideias, emoções, sentimentos... numa folha de papel
Papel que pode ser:
Cartolina
Papel pardo
Sulfite
Papel de pão
Embrulho de presente
Nota fiscal
Ou até mesmo um guardanapo...
Não importa o papel mas sim o que você coloca nele
Angustia, dor, tristeza
Papéis amarelados pelo tempo que expressam a saudade
Papéis molhados pelas lágrimas
Alegria, fé, esperança
Em papéis coloridos cheios de figuras
Amizade, amor... sonhos
Papéis rasgados, bilhetes amassados
Papéis de todas as formas, tamanhos, cores
Lisos ou com linhas
Me traz notícias, fatos, lembranças
Me traz apenas palavras.

Tudo tem volta, basta querer!!!

Essa é uma historia mesclada, um pouco da minha criatividade e complementada por historias que ouvi, e de testemunhos, grande lição de vida....

O que você tá olhando, perdeu alguma coisa ou procura por algo, pode olhar você não vai achar nada de errado!! pelo menos não por fora, mas a anomalia tá aqui dentro ... sou eu e esse mundo hipocrita.... sou eu, sou eu...
Eu me considerava normal, me vestia como menininha, usava vestidos, brinquei de boneca até os doze, mas algo estava errado em mim, eu não sabia o que era, gostava do perfume das minhas amigas, do cheiro dos cabelos, suas roupas e do balanço que faziam quando andavam... coisas que vinham na minha cabeça que não queria.
Minha mãe me levou no médico, isso deve ser doença. Que nada!!! Ela está em perfeira saúde te aconselho um psicologo.
Contei-lhe tudo e não escondi nada, diagnostico... homossexualismo!
Minha mãe quase teve um troço, quem anda te ensinando isso.
Mudamos de cidade, para uma pequena vila no iterior, foi lá que conheci a Claudinha, linda! morena dos cabelos encaracolados, olhos claros pele macia, até então não sabia como era, mas um dia conversando com ela na calçada de sua casa, rolou... dei um beijo em uma garota, diferente sei lá, sem descrição... mas minha mãe tinha: louca!!!!!!!! gritou ela assustada. Eu não sabia o que fazer correr ou ficar, minha mãe me pegou pelo braço e fomos para casa, meu coração acelerado, estava com medo da sua reação. Ela pegou uma cinta e me bateu, fiquei cheia de hematomas. Você está proibida de sair de casa e principalmente de conversar com aquela ou aquele ser...
Foi então que percebi que aquilo não veio de fora mas era parte de mim, saía as escondidas, a desobediencia me excitava, na escola, na rua todos me olhavam e rotulavam mas nem ligo nunca liguei. Foi então que experimentei minha primeira relação sexual com uma garota, estranho!!! mas só de pensar sinto como se ela estivesse aqui.
Coisas vinham na minha cabeça e tudo ao mesmo tempo. A proibição me fez rebelde e fugi de casa, fugi desse mundo de mentiras e regras chatas. Sai em busca do mundo, desafio, festas, quebrar barreiras e curtir, ver o horizonte através da linha imaginária do Equador.
No começo parecia fácil foi então que vi que não era como pensava, mas algo não me fazia desistir, não queria mostrar para minha mãe que ela estava certa e eu errada.
Bocão era amigo da Claudinha ele me apresentou a maconha baseado de ervas e um pedaço de papel. Experimenta! Não como nome diz isso é droga! Que nada experimenta e deixa a brisa te levar, é alucinante, uma viagem louca além das fronteiras do Universo. Tudo o que sonhava e podia realizar apenas fumando, mais que depressa peguei o cigarro de sua mão e experimentei, uma sensação incrivel, me senti tonta e ao mesmo tempo com vontade de rir, tudo era engraçado e os problemas se tornaram pequenos.
Daquele dia em diante sempre queria mais e mais, roubei, me prostitui só pra sustentar meu vicio. Só que aquilo era pouco e eu precisava de mais, comecei a injetar, doía um pouco, mas era adrenalina pura, a grana curta todos usavamos a mesma seringa e mesma agulha.
Sempre tive uma saúde de ferro, comecei a ter febre alta e me levaram ao medico, fizeram todos os tipos de exame e finalmente descobriram AIDS ... meu mundo caiu, eu aquela garotinha, com AIDS, entrei em desespero, quando enfim cai em mim... minha mãe como fiz ela sofrer e agora estou ganhando de volta, vou escrever uma carta talvez quem saiba ela me aceite de volta.
Querida mamãe
Sei que errei e estou arrependida faz cinco anos que fui embora, mas quanto dói meu coração.
Virei usuaria de drogas, estou no fundo do poço, peguei AIDS.
Amanhã estarei passando por nossa cidade se me aceitar de volta amarre no alto da árvore um guardanapo branco e assim talvez eu tenha coragem de entrar e falar alô.
De sua filha ingrata.
Naquela noite desci na rodoviaria e passei em frente de casa, mas não tinha nenhum guardanapo... havia um grande lençol branco, corri abri a porta e dei um grande abraço em minha mãe, ela me olhou tão doce e serena, seus olhos se encheram de lágrimas e me disse: Filha eu te amo!
Era tudo que precisa ouvir ou sentir, minha mãe ali, na minha frente e me estendendo os braços.
Comecei meu tratamento, não é fácil todo dia é mais um dia sem as drogas, estou limpa, tomando remedios, tenho consciencia que sou a culpada de tudo que estou vivendo, mas com a ajuda de minha mãe estou me livrando dessa prisão. Quantas vezes meus pais me alertaram dos peirgos do mundo e eu não ouvi, o que você está fazendo com sua vida, muitos dizem que ela é curta por isso viva e não apenas sobreviva!Não faça as coisas por mero prazer do corpo mas pelo seu coração e sua alma!!!

Escolha sua estrada!!!!

Nesse instante me bateu uma tristeza, uma dor no meu peito sem explicação, vontade de chorar e de ficar num canto sozinha, comigo mesma.

São tantas as coisas que nos acontece, sem prevermos, simplesmente "rolam" , chegam sem avisar, nos invade, toma conta de nossa mente, você tenta se distrair, mas os pensamentos sempre voltam, martelando em sua cabeça como o tic tac do relógio.

"Nem tudo é como você quer, mas pode ser bem diferente" fiquei pensando na letra dessa canção, como pode ser bem diferente se não depende unicamente de mim ? Se você muda será que tudo muda junto? Não sei dizer, só sei que quando queremos muito, podemos conseguir algo.

O difícil é esquecer e deixar tudo para trás, tudo aquilo que me aprisiona, dentro do meu eu, tirar lembranças ruins e deixar fluir as boas.

"Águas passadas não te dizem mais nada, escolha uma estrada e não olhe pra trás".

Faz muito tempo que não escrevo, tô ficando meio enferrujada, cheia de teia de aranha.

Mas hoje tive uma inspiração, meus amigos, minha família onde lembro com saudades e não com tristeza de tudo que já vivi.

Passou um filme, memórias, bons tempos que não voltam mais, que ficavamos horas conversando, dando risada de bobagens, fazendo gracinhas como se tudo fosse comédia, era tão simples, brincávamos, jogavamos e tudo sempre em sintonia, algo que não cabe no tempo.

Podemos ser tudo e ao mesmo tempo nada. Nossa existência não fazer a menor diferença ou somar e multiplicar alegrias, dividir, conquistar, só depende da escolha que tomamos. Tudo que parece ser complicado é simples!!!!!!!!!!

Tirando as teias de aranha!!!!!!!!!!!

Voltei com muito mais força e dessa vez vou escrever sempre, muito mais brisada e loka, mas com muita verdade!!!!!!!!!!!!

CAIXINHAS DE VIVER!!!!!!!

Viver é acumular lembranças, memórias e histórias, às vezes ate algumas estórias.
Assim imagino a vida, como se fosse três caixinhas.
Uma velha! Sua tranca é quebrada e de dentro dela ,às vezes, saem tristes lembranças, memórias de dor e de lágrimas.
Outra é bonita, feita de ouro e enfeitada de alegria sua tranca tem uma chave que guardamos no lado esquerdo do peito.Lá buscamos conforto e sorrisos.
E a terceira é bem simples sem tranca, sequer tampa."E´uma caixinha de surpresas".Sempre aberta de onde podemos tirar qualquer coisa, seja boa ou má! Sendo assim, viver para mim é tão simples, porém nada fácil! O difícil da vida é saber que importância damos a cada uma delas.
Dê importância aos bons momentos, os busque em cada amanhã, depois de amanhã até o fim.
Saiba que as tristezas e dores são passageiras por mais que durem. A esperança ainda deve sempre existir e jamais morrer.
Texto escrito por ABNER LÚCIO RODRIGUES DE LIMA

Acoooorda!!!

O mundo é diferente
para quem tem a cabeça aberta
tanta gente piscando
dando um grito de alerta

É preciso saber viver
já dizia a canção
pessoas vivem com medo
em volta da sua própria prisão

Gente nas ruas
sem teto e sem chão
pedindo esmola
quanta humilhação!

A culpa é de quem ?
sei lá, minha não é!
não damos conta
até a lama bater no seu pé

São seres humanos
humanos como você
lutando por justiça
do crime estão a mercê

Chega de hipocrisia!
vamos para ação
chega de ficar na teoria
acorda nação!